GEOMORFOLOGIA DO CAMPO DE INSELBERGUES DE QUIXADÁ, NORDESTE DO BRASIL

Autores

  • Rúbson Pinheiro Maia Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará.
  • Francisco Hilário Rêgo Bezerra Professor Associado do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Marcos Antônio Leite Nascimento Professor Adjunto do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Henrique Sampaio de Castro Bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Ceará
  • Antônio Jeovah de Andrade Meireles Professor Associado do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará.
  • Luis Martin Rothis Doutorando em Geologia pela Universidad de San Juan – Argentina

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v16i2.651

Palavras-chave:

Palavras chave, Inselbergues, Granito, Fáceis, Fraturas, Etchplanação.

Resumo

Ao norte do Maciço da Borborema, no Nordeste Brasileiro, vários campos de inselbergues caracterizam as depressões sertanejas. Esses relevos ocorrem principalmente em áreas de intrusões graníticas que atualmente estão sendo exumadas pela erosão diferencial. Em Quixadá, no estado do Ceará, ocorre um dos mais representativos campo de inselbergues do Brasil. Trata-se de diversas massas rochosas em geral côncavo-convexas ou fraturadas, formada pela exposição subaérea de um batólito granítico. Nesse trabalho, individualizamos as diversas formas de inselbergues agrupando-as segundo seus padrões morfológicos. Esses padrões foram correlacionados com as fáceis do granito e com a densidade de fraturamento. Observamos que as fáceis porfiríticas ricas em fenocristais de feldspato originaram inselbergues com feições de dissolução do tipo caneluras e vasques, enquanto as fáceis caracterizadas pela presença de diques e enclaves máficos originaram inselbergues caracterizados por feições de fraturamento do tipo taffonis de colapso. Essa correlação nos permitiu concluir que mesmo dentro de uma mesma unidade litológica como o granitoide, as variações faciológicas internas podem resultar em feições distintas de acordo com as características mineralógicas e texturais da rocha e do fraturamento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rúbson Pinheiro Maia, Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará.

Programa de Pós-graduação em Geodinâmica e Geofísica

Marcos Antônio Leite Nascimento, Professor Adjunto do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professor Associado do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará.

Downloads

Publicado

27-06-2015

Como Citar

Maia, R. P., Bezerra, F. H. R., Nascimento, M. A. L., de Castro, H. S., Meireles, A. J. de A., & Rothis, L. M. (2015). GEOMORFOLOGIA DO CAMPO DE INSELBERGUES DE QUIXADÁ, NORDESTE DO BRASIL. Revista Brasileira De Geomorfologia, 16(2). https://doi.org/10.20502/rbg.v16i2.651

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

> >>