RELAÇÕES ENTRE PERDAS GEOQUÍMICAS E CONFIGURAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DE BACIAS FLUVIAIS DE BAIXA ORDEM NA BORDA OESTE DO ESPINHAÇO MERIDIONAL (MINAS GERAIS)
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v19i2.1306Palavras-chave:
Desnudação geoquímica, Cabeceiras de drenagem, Serra do Espinhaço MeridionalResumo
Este artigo traz resultados da relação entre perdas geoquímicas e a configuração geomorfológica de bacias fluviais de baixa ordem (2ª ordem segundo a classificação de Strahler, 1952) na borda oeste da serra do Espinhaço Meridional, a partir dos estudos de caso de duas bacias hidrográficas. Foram coletadas amostras de água de nascentes e cursos fluviais de 1ª e 2ª ordens em campanhas de campo trimestrais entre novembro de 2015 e junho de 2017. Em laboratório, foram analisados os parâmetros TDS (Sólidos Totais Dissolvidos), sílica, alcalinidade e condutividade elétrica. Os resultados mostram a dinâmica geoquímica das águas da Serra do Cipó controlada por quartzitos. As baixas taxas de concentração dos parâmetros analisados expressam a resistência litológica à erosão geoquímica. Registra-se aumento de perdas geoquímicas ao longo das redes de drenagem, fato intensificado, em vários casos, pela existência de nascentes difusas e áreas úmidas que favorecem a relativa estagnação das águas superficiais em coberturas pedológicas orgânicas. O maior enriquecimento geoquímico pode derivar dos substratos geológicos ou das coberturas orgânicas em função do regime pluviométrico.
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