Diferentes controles na evolução do relevo em faixas móveis neoproterozoicas: considerações sobre uma bacia hidrográfica neotectônica

Autores

  • Roberto Marques Neto Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Felipe Pacheco da Silva Doutorando do Programa de Pós-graduação em Geografia - UFRJ
  • Juliana Alves Moreira Mestre em Geografia - Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Miguel Fernandes Felippe Departamento de Geociências, Programa de Pós-graduação em Geografia - Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v23i1.2079

Palavras-chave:

Neotectônica, compartimentação morfoestrutural, compartimentação morfotectônica, bacia do rio Paraibuna

Resumo

Reconhecidamente, os sistemas geomorfológicos se consubstanciam mediante uma sobreposição de estruturas
passivas e elementos morfotectônicos que, conjugadamente, engendram fatos geomórficos submetidos a diferentes controles.
Os concernentes à neotectônica intraplaca tem interpretado o papel dos esforços deformacionais recentes na evolução do
relevo e da drenagem, conforme tem ocorrido em bordas cratônicas como os cinturões móveis reativados durante a separação
da Placa Afrobrasileira e ao longo do Cenozoico. No sudeste brasileiro, o período neotectônico, estabelecido a partir da
primeira fase deformacional das estruturas vinculadas ao rifte sudeste, tem forjado reorganizações nos sistemas
geomorfológicos e engendrado o surgimento de redes de drenagem referenciadas nos níveis de base pregressamente
estabelecidos, como o rio Paraíba do Sul e o próprio Oceano Atlântico. A bacia do rio Paraibuna partilha de um conjunto de
bacias hidrográficas geradas nessas primeiras fases de reativação firmadas entre o Oligoceno e o Mioceno, apresentando
heranças das estruturas preteritamente formadas e evidências de tectônica ativa, cuja conjugação foi estabelecida mediante
uma compartimentação morfoestrutural e morfotectônica, que, comparadas, confirmaram a atuação esperada de diferentes
controles e desvelaram especificidades acerca da tectônica ativa vigente na região. As evidências encontradas, além de
sublinharem a evolução neotectônica da bacia, sugerem a necessidade de estudos mais verticalizados em blocos locais a partir
das anomalias constatadas na área.

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Biografia do Autor

Roberto Marques Neto, Universidade Federal de Juiz de Fora

Departamento de Geociências e Programa de Pós-graduação em Geografia - UFJF; Programa de Pós-graduação em Geografia - UNIFAL

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Publicado

13-01-2022

Como Citar

Marques Neto, R., da Silva, F. P., Moreira, J. A., & Felippe, M. F. (2022). Diferentes controles na evolução do relevo em faixas móveis neoproterozoicas: considerações sobre uma bacia hidrográfica neotectônica. Revista Brasileira De Geomorfologia, 23(1). https://doi.org/10.20502/rbg.v23i1.2079

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