Regressão marinha que sucedeu o optimum climático holocênico
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v22i3.1843Palavras-chave:
Regressão marinha, Oscilações secundárias, Nível do mar.Resumo
A regressão marinha que sucedeu o optimumclimático holocênico (MIS1) concentra as principais discussões, hipóteses e entraves teóricos inerentes a literatura costeira sobre as variações do nível relativo do mar no litoral do Brasil. Este fato se deve ao desenvolvimento de dois modelos de curvas de variações do nível relativo do mar que se divergem em função de interpretações conflitantes a partir de diferentes registros datados. Estas curvas evidenciaram que durante os últimos 7.000 anos A.P. a costa brasileira foi submetida a uma fase de submersão que durou até 5.100-5.400 anos A.P. (MIS1), seguido por período de emersão associado àregressão que culminou no nível do mar atual. Contudo, para alguns autores, este evento eustático regressivo transcorreu mediante duas oscilações de alta frequência com amplitudes de 3 a 4 m (4.100-3.800 e 3.000-2.700 anos A.P.). Hipótese fortemente contestada por outros pesquisadores que defendem a ocorrência de uma regressão progressiva contínua, sem oscilações secundárias responsáveis por interromper a tendência uniforme. A partir desta problemática, esta pesquisa destaca as principais discussões teóricas envolvendo o comportamento do nível do mar ao longo da regressão holocênica. Afinal, houve ou não oscilações secundárias do nível do mar no litoral brasileiro ao longo de regressão que sucedeu MIS1?
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