HIDROGEOMORFOLOGIA DA ILHA DA TRINDADE: A ÚNICA REDE HIDROGRÁFICA PERMANENTE NAS ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v20i2.1540

Palavras-chave:

hidrogeomorfologia, ilhas oceânicas, rede de drenagem

Resumo

Entre as ilhas oceânicas brasileiras, todas localizadas no Atlântico (sul e equatorial), Trindade é a única que apresenta cursos d’água e nascentes perenes, exibindo, portanto, um arranjo hidrogeomorfológico suis generis. Embora a presença local de água doce venha sendo documentada desde a chegada dos primeiros visitantes, há uma clara carência de abordagens hidrogeomorfológicas sobre a Ilha na literatura. Esta pesquisa possui uma perspectiva hidrogeomorfológica e focaliza a configuração hidrográfica de Trindade. Buscou-se evidenciar o papel das águas superficiais em termos de processos prioritários de erosão e sedimentação, e principais formas e formações superficiais resultantes. O trabalho foi elaborado com base em procedimentos de campo, totalizando cerca de 50 dias de trabalho in locu, e de geoprocessamento, que envolveu a utilização de cálculos morfométricos. Os resultados indicaram que o sistema fluvial de Trindade apresenta características típicas de zonas de produção de sedimentos, ou das denominadas bacias de cabeceira. Há áreas que exibem características distintas em relação ao comportamento da drenagem superficial, ou seja, foram identificados padrões, ou tipos de áreas de escoamento. Nessa perspectiva, foram identificadas 33 bacias hidrográficas, além de uma infinidade de pequenas áreas de escoamento direto e 32 nascentes. Verificou-se a presença de bacias bem drenadas, muito bem drenadas, e, sobretudo, excepcionalmente bem drenadas, reflexo da grande incidência de feições erosivas (canais efêmeros).

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Publicado

31-03-2019

Como Citar

Magalhães Marques, C. P., Magalhães Júnior, A. P., & de Oliveira, F. S. (2019). HIDROGEOMORFOLOGIA DA ILHA DA TRINDADE: A ÚNICA REDE HIDROGRÁFICA PERMANENTE NAS ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS. Revista Brasileira De Geomorfologia, 20(2). https://doi.org/10.20502/rbg.v20i2.1540

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