DISCUSSÃO DA EVOLUÇÃO DA CALDEIRA VULCÂNICA DE POÇOS DE CALDAS (MG) A PARTIR DE UMA ANÁLISE PEDOGEOQUÍMICA EM UMA TOPOSSEQUÊNCIA

Autores

  • Diego de Souza Sardinha Professor Adjunto do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) - Campus avançado de Poços de Caldas (MG).
  • Letícia Hirata Godoy Universidade Estadual Paulista – Unesp. Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE. Avenida 24-A, nº 1515, CEP: 13506-900, Bela Vista, Rio Claro, São Paulo.
  • Jairo Roberto Jiménez-Rueda Universidade Estadual Paulista – Unesp. Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE. Avenida 24-A, nº 1515, CEP: 13506-900, Bela Vista, Rio Claro, São Paulo.
  • Maria Margarita Torres Moreno Universidade Estadual Paulista – Unesp. Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE. Avenida 24-A, nº 1515, CEP: 13506-900, Bela Vista, Rio Claro, São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v16i2.620

Palavras-chave:

Pedoestratigrafia, pedogeomorfologia, evolução do relevo.

Resumo

A análise pedogeoquímica refere-se aos constituintes químicos do perfil de alteração, originados pelo intemperismo dos minerais das rochas, principal fonte natural destes elementos. O desenvolvimento ordenado de um perfil de alteração pode ser interrompido inúmeras vezes por mudanças climáticas ou em consequência da intervenção mais abrupta dos agentes geomórficos. O manto de alteração estudado está localizado no interior da caldeira vulcânica do Complexo Alcalino de Poços de Caldas (MG), apresenta uma extensão de aproximadamente 150 metros e encontra-se deslocado por fraturas/falhas em dez níveis/volumes de alterações intempéricas (VAI´s). A evolução sob as condicionantes geoquímicas aplicadas nos VAI´s, indicam ao menos três principais sequências pedogênicas/pedogeoquimicas: (i) topo do perfil, formação em ambiente árido que posteriormente lixiviou e/ou precipitou na forma de lateritas durante o tropicalismo de alta pluviosidade; (ii) porção média do perfil, tropicalismo subúmido/subseco em condições de reativação tectônica associada a vulcanismos; (iii) base do perfil, latossolização/plintificação com posterior implosão ou abatimento da caldeira e acúmulo de mantos residuais que recobriram esses perfis, deixando em seu interior partes basais deste alto estrutural

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Biografia do Autor

Diego de Souza Sardinha, Professor Adjunto do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) - Campus avançado de Poços de Caldas (MG).

Possui graduação em Engenharia Ambiental (2005), pelo Instituto de Ensino Superior COC de Ribeirão Preto (SP). É mestre (2008), e doutor (2011) em Geologia Regional pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho de Rio Claro (SP). Atualmente é Professor Adjunto do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) - Campus avançado de Poços de Caldas (MG). Tem experiência na área de Geociências com ênfase em Geoquímica de Superfície e Ambiental: atuando principalmente com geoquímica aplicada à evolução do relevo (processos de interação água-rocha-solo).

Letícia Hirata Godoy, Universidade Estadual Paulista – Unesp. Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE. Avenida 24-A, nº 1515, CEP: 13506-900, Bela Vista, Rio Claro, São Paulo.

Possui graduação em Geologia (2008) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e título de mestre em Geologia Regional (2010) pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas da UNESP. Atualmente é doutoranda em Geociências e Meio Ambiente pelo IGCE/UNESP. Tem experiência na área de Geociências com ênfase em Geoquímica, atuando principalmente nos seguintes temas: geoquímica de superfície, ambiental e isotópica.

Jairo Roberto Jiménez-Rueda, Universidade Estadual Paulista – Unesp. Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE. Avenida 24-A, nº 1515, CEP: 13506-900, Bela Vista, Rio Claro, São Paulo.

Possui graduação em Agrologia pela Universidade Jorge Tadeo Lozano (1969), mestrado em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade de São Paulo (1980) e doutorado em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade de São Paulo (1985). Atualmente é professor assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Ciência do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas:pedoestratigrafia, neotectônica,fisiografia, manejo e zoneamento geoambiental, coberturas de alteracao intempericas.

Maria Margarita Torres Moreno, Universidade Estadual Paulista – Unesp. Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE. Avenida 24-A, nº 1515, CEP: 13506-900, Bela Vista, Rio Claro, São Paulo.

Possui graduação em Química Industrial - Universdad de El Salvador (1968), Curso de especialização em Metalurgia na "Comisión Nacional de Energia Atómica" (CNA)-Argentina (1969), Mestrado em Engenharia Metalúrgica pela Universidade de São Paulo (1976), doutorado em Química (Físico-Química) pela Universidade de São Paulo (1989) e Pós Doutorado na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-Rio Claro). onde Atualmente é Professor Adjunto . Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoquímica, atuando principalmente nos seguintes temas: Difratometria de Raios X, Geoquímica Analítica, Caracterização de argilas, Cerâmica de revestimentos, Cerâmica estrutural e Instrumentação Analítica.

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Publicado

27-06-2015

Como Citar

Sardinha, D. de S., Godoy, L. H., Jiménez-Rueda, J. R., & Torres Moreno, M. M. (2015). DISCUSSÃO DA EVOLUÇÃO DA CALDEIRA VULCÂNICA DE POÇOS DE CALDAS (MG) A PARTIR DE UMA ANÁLISE PEDOGEOQUÍMICA EM UMA TOPOSSEQUÊNCIA. Revista Brasileira De Geomorfologia, 16(2). https://doi.org/10.20502/rbg.v16i2.620

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