CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA DA COMPLEXIDADE DA LINHA DE COSTA SUL-SUDESTE BRASILEIRA POR MÉTODOS FRACTAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v22i2.1884

Palavras-chave:

linha de costa, dimensão fractal, complexidade costeira

Resumo

Linhas de costa apresentam morfometria complexa, podendo ser medida pela dimensão fractal (D), um parâmetro quantitativo relativa a complexidade da feição. O presente estudo utiliza o método divisor de passos e o método de contagem de caixas para classificar, em termos de D, quatro compartimentos da linha de costa sul-sudeste brasileira. Ambos retornaram valores de acordo com o nível de complexidade descrito por classificações qualitativas tradicionais, evidenciando o potencial de D como indicador quantitativo da complexidade costeira. A análise do ajuste da curva fractal (R²), mostra o método divisor de passos como o mais recomendado neste caso, indicando que ao sul do Cabo de Santa Marta a complexidade é baixa e homogênea (D = 1,08), e compartimentos ao norte deste limite como mais complexos (D = 1,16 e D = 1,23). Quebras nas curvas fractais dos compartimentos ao norte do Cabo de Santa Marta indicam uma mudança no padrão morfométrico ao longo da região escalar analisada, provavelmente relacionadas ao complexo sistema de baías e promontórios presentes nesses compartimentos. Mesmo com algumas limitações, ambos métodos mostraram-se aplicáveis, através de uma metodologia quantitativa de fácil implementação, podendo ser aplicada em costas com informações geomorfológicas e oceanográficas limitadas.

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Biografia do Autor

Jessica Leiria Schattschneider, Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Oceanografia

Laboratório de Oceanografia Costeira

Jarbas Bonetti, Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Oceanografia

Laboratório de Oceanografia Costeira

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Publicado

01-04-2021

Como Citar

Leiria Schattschneider, J., & Bonetti, J. (2021). CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA DA COMPLEXIDADE DA LINHA DE COSTA SUL-SUDESTE BRASILEIRA POR MÉTODOS FRACTAIS. Revista Brasileira De Geomorfologia, 22(2). https://doi.org/10.20502/rbg.v22i2.1884

Edição

Seção

Artigos