EVOLUÇÃO DE ESCARPAMENTOS EM MARGENS RIFTE: UMA DISCUSSÃO SOBRE SOERGUIMENTO E DESNUDAÇÃO NA MANTIQUEIRA MERIDIONAL A PARTIR DE MAPAS PALEOTOPOGRÁFICOS E PARÂMETROS GEOMORFOMÉTRICOS
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v20i4.1577Palavras-chave:
escarpas montanhosas, paleotopografia, retração de escarpas, cristas quartzíticas, margem rifte.Resumo
O presente artigo tem por objetivo discutir aspectos evolutivos de escarpas em regiões tropicais a partir de estudos na Serra da Mantiqueira Meridional, - Brasil. Os grandes escarpamentos das bordas cratônicas do Brasil Sudeste figuram como sistemas geomorfológicos de evolução complexa que consorcia a regressão das escarpas aos diastrofismos neotectônicos, com basculamentos de blocos coadunando epirogênese positiva e formação de minigrábens. A retração erosiva dos fronts escarpados consorciada às solicitações morfotectônicas foi aqui discutida a partir de uma abordagem integrada, articulando o uso de mapas paleotopográficos e técnicas morfométricas aptas ao estudo de escarpas montanhosas e verificação de esforços tectônicos associados. Os resultados mostraram evidências de regressão em termos qualitativos e quantitativos, com soerguimento e formação de patamares escalonados, realçando o papel da tectônica cenozoica na manutenção dos grandes escarpamentos.
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