ESTRADA RURAL NÃO PAVIMENTADA COMO FONTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL E SEDIMENTO

Autores

  • Edivaldo Lopes Thomaz Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Adalberto Alves Pereira Universidade Estadual do Centro-Oeste

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v14i1.212

Resumo

As estradas não pavimentadas são responsáveis pelo aumento do escoamento superficial e produção de sedimento em vertentes e bacias de drenagem. Os objetivos deste estudo foram: a) mensurar o escoamento superficial e a produção de sedimento em estradas rurais não pavimentadas; b) avaliar o tamanho de partículas transportadas pelo escoamento superficial. Foi utilizado um microaspersor e uma chuva constante (115,5 mm/h) foi aplicada por trinta minutos em diferentes leitos de estradas. Conclui-se que a produção de sedimento foi alta nas estradas avaliadas 205,3 g/m2, assim como o escoamento superficial estável 72,2%. As características físicas dos trechos de estradas como: declividade, pavimento, idade da estrada e tráfego influência na disponibilidade de sedimento e no tamanho das partículas transportadas. A produção de sedimento no leito da estrada tendeu a exaustão durante a chuva.

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Biografia do Autor

Edivaldo Lopes Thomaz, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Edivaldo Lopes Thomaz é Professor (Adjunto) na Universidade Estadual do Centro-Oeste-UNICENTRO, Guarapuava-PR. Graduou-se em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (1995). Possui Mestrado (2000) e Doutorado (2005) em Ciências, Geografia Física, pela Universidade de São Paulo. Realizou estágio doutoral (Geomorfologia Experimental e Erosão do Solo), University of Toronto, Canada (2005) e intercâmbio científico (Geomorphology and soil erosion on slash-burn agriculture), School of Environment and Society, University of Wales, Swansea, Reino Unido (2010). Foi Chefe do Departamento de Geografia (2007-2009). Foi Bolsista Produtividade em Pesquisa da Fundação Araucária - Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná entre 8/2008 a 2/2009. Exerceu a função de Diretor de Pesquisa e coordenou o PIBIC-CNPq na Universidade Estadual do Centro-Oeste (2009-2010). Atua como Professor permanente nos Programas de Mestrado em Geografia das Universidades: UNICENTRO e UEPG. É pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq. É membro do Comitê Assessor de Área (CAA - Geociências) da Fundação Araucária. Lidera o Grupo de Pesquisa em Hidrogeomorfologia desde de 2004. Fez parte do Conselho da União da Geomorfologia Brasileira (2007-2010). Atua como revisor em periódicos na área de Geografia, Geociências, Ciências Ambientais e Agronomia (Sociedade & Natureza, Revista Brasileira de Ciência do Solo, Soil & Tillage Research entre outras). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente na seguinte linha de pesquisa: Geomorfologia Experimental e Erosão do Solo . Temas de pesquisa: dinâmica de sedimento em cabeceira de drenagem, hidrologia de vertente, erosão do solo, erosão em estradas rurais, degradação do solo, recuperação de área degradada, fogo e roça-de-toco (slash-burn agriculture) e Sistema de Faxinal.

Adalberto Alves Pereira, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Departamento de Geografia

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Publicado

14-12-2013

Como Citar

Thomaz, E. L., & Pereira, A. A. (2013). ESTRADA RURAL NÃO PAVIMENTADA COMO FONTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL E SEDIMENTO. Revista Brasileira De Geomorfologia, 14(1). https://doi.org/10.20502/rbg.v14i1.212

Edição

Seção

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