CLASSIFICAÇÃO SEMIAUTOMÁTICA DE CICATRIZES DE MOVIMENTOS DE MASSA POR MEIO DE TÉCNICAS DE DETECÇÃO DE MUDANÇAS

Autores

  • Jéssica Gerente Divisão de Sensoriamento Remoto - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
  • Mikhaela Aloísia Jéssie Santos Pletsch Divisão de Processamento de Imagens - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
  • Camile Sothe Divisão de Sensoriamento Remoto - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
  • Cristiane Nunes Francisco Universidade Federal Fluminense - Departamento de Análise Geoambiental

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v18i4.1249

Palavras-chave:

movimentos de massa, classificação de imagens, Random Forest

Resumo

Movimentos de massa são fenômenos naturais que muitas vezes causam perdas e danos à sociedade. Inventários de cicatrizes podem auxiliar no entendimento da suscetibilidade de um local frente a esses processos. Nessa vertente, o uso de ferramentas de sensoriamento remoto para detecção e mapeamento de cicatrizes de movimentos de massa pode ser vantajoso, principalmente em escalas regionais e em áreas de difícil acesso. No entanto, mapeamentos semiautomáticos ainda se mostram incipientes no âmbito nacional. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar múltiplas técnicas de detecção de mudanças para o mapeamento semiautomático de cicatrizes de movimentos de massa. Como estudo de caso, foram analisados os movimentos deflagrados em janeiro de 2011 em uma porção do município de Nova Friburgo (RJ). Para isso, foram geradas imagens de detecção de mudanças por meio das técnicas PCA, ICA, MNF, SA, OSAVI e subtração de bandas espectrais. Os produtos que melhor destacaram os movimentos de massa foram selecionadas como dados de entrada para a classificação por meio do algoritmo Random Forest. A diferença entre o índice de vegetação OSAVI pré e pós-evento foi considerada a técnica de maior importância para o classificador. Já na análise visual, verificou-se que a 3ª e 4ª componentes ICA, MNF e PCA também destacaram bem as cicatrizes. O desempenho da classificação foi considerado satisfatório, uma vez que detectou mais de 80% das cicatrizes de movimento de massa na área de estudo. Esse trabalho permitiu verificar que o uso de métodos semiautomatizados pode ser uma abordagem em potencial para a detecção de cicatrizes de movimento de massa, sobretudo aplicada a mapeamentos preliminares e emergenciais.

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Biografia do Autor

Jéssica Gerente, Divisão de Sensoriamento Remoto - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Mestranda em Sensoriamento Remoto no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Possui graduação em Geografia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

Mikhaela Aloísia Jéssie Santos Pletsch, Divisão de Processamento de Imagens - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Mestranda em Sensoriamento Remoto no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Possui graduação em Gestão Ambiental pela Universidade de São Paulo (USP).

Camile Sothe, Divisão de Sensoriamento Remoto - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Doutoranda em Sensoriamento Remoto no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Possui graduação e mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). 

Cristiane Nunes Francisco, Universidade Federal Fluminense - Departamento de Análise Geoambiental

Professora associada da Universidade Federal Fluminense. Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestrado em Engenharia de Transportes  pela Universidade de São Paulo (USP), doutorado em Geociências (Geoquímica) pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e Pós-Doutorado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

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Publicado

01-10-2017

Como Citar

Gerente, J., Pletsch, M. A. J. S., Sothe, C., & Francisco, C. N. (2017). CLASSIFICAÇÃO SEMIAUTOMÁTICA DE CICATRIZES DE MOVIMENTOS DE MASSA POR MEIO DE TÉCNICAS DE DETECÇÃO DE MUDANÇAS. Revista Brasileira De Geomorfologia, 18(4). https://doi.org/10.20502/rbg.v18i4.1249

Edição

Seção

Artigos