FACIOLOGIA E EVOLUÇÃO DOS DEPÓSITOS EÓLICOS COSTEIROS DO OESTE DO CEARÁ (BRASIL) NO HOLOCENO TARDIO

Autores

  • Áquila Ferreira Mesquita Programa de Pós-Graduação em Geologia - Universidade Federal do Ceará Av. Humberto Monte, s/n, Campus do Pici, Bloco 913, Fortaleza, CE, Brasil
  • Wellington Ferreira da Silva Filho Departamento de Geologia - Universidade Federal do Ceará Av. Humberto Monte, s/n, Campus do Pici, Bloco 913, Fortaleza, CE, Brasil
  • Cynthia Romariz Duarte Departamento de Geologia - Universidade Federal do Ceará Av. Humberto Monte, s/n, Campus do Pici, Bloco 913, Fortaleza, CE, Brasil
  • Francisco Hilário Rego Bezerra Departamento de Geologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte Av. Senador salgado Filho, s/n, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil
  • David Lino Vasconcelos Departamento de Geologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Av. Senador salgado Filho, s/n, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.
  • Joel Pedrosa Sousa Departamento de Geologia - Universidade Federal do Ceará Av. Humberto Monte, s/n, Campus do Pici, Bloco 913, Fortaleza, CE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v17i4.832

Palavras-chave:

Eolianitos, arenitos de praia, nível do mar

Resumo

Este estudo teve como objetivo caracterizar a morfologia e a evolução dos depósitos costeiros do oeste do Ceará, reconstituindo a paleogeografia da área, em associação com o comportamento do nível médio do mar no Holoceno Tardio. Por meio da análise faciológica e petrográfica, foram identificados cinco fácies sedimentares e suas formas deposicionais originais: arenito grosso com níveis conglomeráticos e estratificação plano-paralela inclinada (face de praia); arenito médio com estratificação cruzada de baixo ângulo (dunas frontais), por vezes obliteradas por rizolitos (dunas frontais vegetadas); arenito médio com estratificação cruzada festonada (base de dunas barcanóides); arenito médio com estratificação cruzada e superfícies de truncamento em “Z” (extensões linear e associadas a dunas barcanóides). Os arenitos grossos correspondem a rochas de praia, sotopostas por eolianitos (fácies restantes) na forma de yardangs subparalelos à direção de vento efetivo atual (NE-SW). As feições-chave são: contato entre rochas de praia e eolianitos (paleolimite face de praia/pós-praia) cerca de 2 m acima do nível máximo da preamar atual; afloramentos de arenitos de praia no interior do continente, sucessão de cimentação marinha freática para vadosa nas rochas de praia e vales incisos em eolianitos/rochas de praia. Essas evidências indicam que os depósitos eólicos foram gerados durante uma ascensão relativa de nível médio do mar, quando houve maior disponibilidade de sedimentos para a alimentação dos campos de dunas, sendo cimentados e entalhados por cursos d’água durante o subsequente rebaixamento relativo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Áquila Ferreira Mesquita, Programa de Pós-Graduação em Geologia - Universidade Federal do Ceará Av. Humberto Monte, s/n, Campus do Pici, Bloco 913, Fortaleza, CE, Brasil

Geólogo e Mestre em Geologia pela Universidade Federal do Ceará (2015).

Wellington Ferreira da Silva Filho, Departamento de Geologia - Universidade Federal do Ceará Av. Humberto Monte, s/n, Campus do Pici, Bloco 913, Fortaleza, CE, Brasil

Geólogo, Doutor em Geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004) e docente da Universidade Federal do Ceará.

Cynthia Romariz Duarte, Departamento de Geologia - Universidade Federal do Ceará Av. Humberto Monte, s/n, Campus do Pici, Bloco 913, Fortaleza, CE, Brasil

Geóloga, Doutora em Geologia Regional pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002) e docente da Universidade Federal do Ceará.

Francisco Hilário Rego Bezerra, Departamento de Geologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte Av. Senador salgado Filho, s/n, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil

Geólogo, Doutor em Geologia pela University College London (1998) e docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

David Lino Vasconcelos, Departamento de Geologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Av. Senador salgado Filho, s/n, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

Geólogo e Mestre em Geodinâmica e Geofísica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2014)

Joel Pedrosa Sousa, Departamento de Geologia - Universidade Federal do Ceará Av. Humberto Monte, s/n, Campus do Pici, Bloco 913, Fortaleza, CE, Brasil

Geólogo pela Universidade Federal do Ceará.

Downloads

Publicado

15-12-2016

Como Citar

Mesquita, Áquila F., Silva Filho, W. F. da, Duarte, C. R., Bezerra, F. H. R., Vasconcelos, D. L., & Sousa, J. P. (2016). FACIOLOGIA E EVOLUÇÃO DOS DEPÓSITOS EÓLICOS COSTEIROS DO OESTE DO CEARÁ (BRASIL) NO HOLOCENO TARDIO. Revista Brasileira De Geomorfologia, 17(4). https://doi.org/10.20502/rbg.v17i4.832

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)