EVOLUÇÃO DE PALEOCABECEIRA DE DRENAGEM DO RIO CHOPINZINHO (SUL DO BRASIL) DURANTE O QUATERNÁRIO SUPERIOR
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v17i1.735Palavras-chave:
paleossolo, colúvio, paleovoçorocaResumo
O termo cabeceira de drenagem se refere à unidade de relevo côncava de dezenas de metros quadrados situada a montante de canal de primeira ordem hierárquica. A cabeceira de drenagem é uma unidade de relevo importante, pois faz a conexão entre dois setores geomorfológicos distintos, encosta e canal de drenagem. Em seus materiais ficam registradas as sucessivas fases de estabilidade (pedogênese) e instabilidade (morfogênese) ambiental que a área passou ao longo do tempo. A reconstituição da sequencia de fatos evolutivos da cabeceira de drenagem pode fornecer informações a respeito das mudanças na evolução do relevo em escala das bacias hidrográficas, sobretudo dos setores de baixa ordem hierárquica (bacias < 4ª ordem). Neste sentido, nós integramos dados morfológicos, geoquímicos, micromorfológicos e geocronológicos de sequencia pedoestratigráfica de paleocabeceira de drenagem do sistema hidrográfico do rio Chopinzinho (Sul do Brasil), para estabelecer seu quadro evolutivo, bem como tecer considerações a respeito da dinâmica paleoambiental da superfícide de Palmas/Água Doce durante o Quaternário Superior. No geral, o quadro evolutivo da paleocabeceira de drenagem sugere que a superfície de Palmas/Água Doce passou por dois momentos distintos, um até o final do Último Interestádio, em que se registrou equilíbrio dinâmico nas encostas e fundos de vales, e ou de instabilidade ambiental iniciado no Último Máximo Glacial e estabelecido plenamente no Holoceno Médio.
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