RELAÇÃO ENTRE A GEOMETRIA HIDRÁULICA E A CURVA DE PERMANÊNCIA EM ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IJUÍ – RS
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v15i3.516Palavras-chave:
Geometria Hidráulica, Curva de Permanência, Rio Ijuí.Resumo
Neste trabalho foi determinada a geometria hidráulica da seção em oito estações fluviométricas, instaladas na bacia hidrográfica do rio Ijuí (10.650 km²), região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Para isso foram utilizados dados de medição de vazão realizada no decorrer do tempo de monitoramento de cada estação fluviométrica, com a série histórica variando de 11 a 72 anos. Além disso, com estes dados foi determinada a curva de permanência de vazões para cada estação e estimados seus Q5,Q50 e Q95 (5%, 50% e 95% de tempo que uma vazão é igualada ou excedida). Sabendo-se os respectivos Qs de cada seção analisou-se o comportamento dos expoentes b, f e m, expoentes estes referentes às variáveis w (largura), d (profundidade) e v (velocidade), respectivamente. Os resultados mostram que a variável v tem maior sensibilidade sobre as oscilações de Q, seguido por d e por último w. Isto pode ser explicado pelas feições geomorfológicas presentes na bacia, rochas basálticas, resultando em canais encaixados com margens bem definidas. Com isso pode-se concluir que a informação da geometria hidráulica da seção pode auxiliar a quantificação dos recursos hídricos de uma determinada bacia.
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