COMPARAÇÃO DO USO DE SUPERFÍCIE REAL E PLANIMÉTRICA PARA ANÁLISES DO ÍNDICE DE EFICIÊNCIA DE DRENAGEM: UM ESTUDO DE CASO NO MACIÇO DA TIJUCA - RJ

Autores

  • Manoel do Couto Fernandes Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • André de Souza Avelar Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Paulo Márcio Leal de Menezes Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Ana Luiza Coelho Netto Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v13i1.339

Palavras-chave:

análise tridimensional, morfometria, geoprocessamento

Resumo

As análises geomorfológicas são essenciais para o entendimento de algumas características que definem a estrutura e funcionalidade de uma paisagem para uma escala de tempo definida. Nesse tipo de análise o geoprocessamento é uma ferramenta essencial, pois reúne uma série de tecnologias que facilitam esse trabalho. Entretanto, algumas questões surgem e devem ser resolvidas através de investigações científicas. Uma dessas questões é a não consideração da dimensionalidade dos dados e informações utilizados, que não são avaliados em superfície real, podendo assim criar interpretações dos elementos geomorfológicos de uma paisagem de maneira correta. Mesmo possuindo uma série de opções para trabalhar com a dimensionalidade dos elementos, as técnicas de geoprocessamento tem uma limitação estabelecida pela não consideração das irregularidades da superfície. Essa diferença é maior em paisagens de relevo acidentado, e podem mascarar alguns resultados em análises geomorfológicas. Em face ao exposto, este artigo tem o propósito de verificar a diferença entre observações de superfície real e planimétrica para análise geomorfológica do índice de eficiência de drenagem (IED) para bacias de segunda ordem no maciço da Tijuca - Rio de Janeiro. Para realizar este estudo foram utilizadas cartas topográficas na escala de 1:10.000 e diferentes técnicas de geoprocessamento, como modelagem digital de elevação e sistemas de informações geográficas. Os resultados mostram uma variação de 8,46% e 17,86% nas mensurações totais de comprimento da drenagem e área das bacias de drenagem, respectivamente. A densidade de drenagem e o índice de eficiência de drenagem apresentaram, em valores totais, uma variação de 7,33% e 7,92%, respectivamente. Estes resultados apontam para uma sensível diferença nas análises geomorfológicas quando da utilização de observações em superfície real, que precisam ser investigadas na busca de uma leitura mais refinada da paisagem.

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Biografia do Autor

Manoel do Couto Fernandes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Departamento de Geografia

André de Souza Avelar, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Departamento de Geografia

Paulo Márcio Leal de Menezes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Departamento de Geografia

Ana Luiza Coelho Netto, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Departamento de Geografia

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Publicado

13-08-2012

Como Citar

Fernandes, M. do C., Avelar, A. de S., Menezes, P. M. L. de, & Coelho Netto, A. L. (2012). COMPARAÇÃO DO USO DE SUPERFÍCIE REAL E PLANIMÉTRICA PARA ANÁLISES DO ÍNDICE DE EFICIÊNCIA DE DRENAGEM: UM ESTUDO DE CASO NO MACIÇO DA TIJUCA - RJ. Revista Brasileira De Geomorfologia, 13(1). https://doi.org/10.20502/rbg.v13i1.339

Edição

Seção

Artigos

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