Estabilização de erosão hídrica em Antropossolos com técnicas de bioengenharia na Área de Proteção Ambiental de Uso Sustentável do Timburi, município de Presidente Prudente, SP, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbgeomorfologia.v24i00.2325Palavras-chave:
Geomorfologia, Compartimentos de relevo, Formas de relevo, Uso da terra, Estabilização de áreas degradadasResumo
As formas de relevo estão diretamente relacionadas com a deflagração de processos erosivos, os quais fazem parte da dinâmica da natureza. Com avanço da ação humana sobre os diversos ambientes do Planeta Terra, foi proposta a criação de uma nova idade do Holoceno, designada de Antropoceno. Neste sentido, destaca-se a antropomorfogênese e a formação de novas paisagens; ocasionando o surgimento e expansão dos Antropossolos. Esta classe de solo apresenta características físicas, químicas e morfológicas muito distintas das originais e maior vulnerabilidade ambiental aos processos erosivos. O presente artigo tem por objetivo apresentar o trabalho de estabilização de processos erosivos lineares em duas propriedades rurais com áreas de ravinas e voçorocas, em Antropossolos, na Área de Proteção Ambiental de Uso Sustentável do Timburi, município de Presidente Prudente, SP, Brasil. Para tanto, implantou-se técnicas de bioengenharia na forma de estruturas de paliçadas em processos erosivos lineares do tipo ravina e voçorocas. Os Antropossolos foram classificados até o terceiro nível categórico a partir da descrição morfológica, análises físicas e químicas. Nas duas propriedades rurais onde foram instaladas as estruturas de bioengenharia, mesmo nos meses de maior pluviosidade, novembro a fevereiro, em setores classificados como de alta a muito alta vulnerabilidade ambiental não ocorreu expansão dos focos erosivos, mostrando a eficácia das técnicas. Em relação aos Antropossolos, predominantemente Sômicos, os resultados de campo e laboratório revelaram um elevado grau de degradação principalmente dos indicadores químicos de qualidade do solo.
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