Mapeamento Geoambiental detalhado com uso de SIG e dados livres como estratégia de baixo custo para planejamento territorial periurbano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v23i3.1994

Palavras-chave:

Compartimentos morfopedológicos, Modelo Digital do Terreno, Planejamento Urbano.

Resumo

Cidades tropicais em países subdesenvolvidos expandem-se em ritmo acelerado e desordenado. Tal situação tem causado degradação ambiental sem precedentes. Visando propor uma alternativa útil ao ordenamento territorial dessas cidades, aplicamos uma metodologia de emprego rápido e de baixo custo para mapear unidades geoambientais em escala 1/25.000, aplicada numa área piloto de 2.000 ha na zona de expansão urbana de Cuiabá, Mato Grosso. O procedimento consistiu em refinar o Modelo Digital de Elevação TOPODATA por meio dos métodos de escavação digital de canais de drenagem e filtro da diferença da elevação média, a fim de realçar as geoformas da área de estudo para que pudessem ser identificadas em
escala de 1/25.000. O método serviu como base para extração de rede de drenagem através do entalhamento de canais, e possibilitou a compartimentação em cinco unidades geoambientais: Morrotes Assimétricos Alinhados; Superfícies Tabulares; Rampas; Vales e Áreas úmidas ou Várzeas. O mapeamento permitiu ainda, derivar recomendações de uso, conforme o
funcionamento dos compartimentos paisagísticos. Assim, a abordagem constitui uma alternativa auxiliar, rápida e de baixo custo, ao ordenamento de áreas periurbanas em rápido processo de expansão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Auberto José Barros Siqueira, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Possui graduação em Geologia pela Universidade Federal de Mato Grosso; Mestrado em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Doutorado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Atualmente é professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, com atuação na área de Geociências, com ênfase em sensoriamento remoto aplicado a geologia, análises espaciais com uso de imagens de radar, mapeamento de distritos mineiros, meio ambiente, morfopedologia, e controle estrutural.

Fernanda Vieira Xavier, Instituto Nacional de Pesquisas do Pantanal - INPP

Doutora em Geociências e Meio Ambiente pela UNESP, de Rio Claro, SP, atua na área de planejamento e gestão do meio físico. Geógrafa de formação, atualmente atua como Pesquisadora no Programa de Capacitação Institucional - PCI, junto ao Instituto Nacional de Pesquisas do Pantanal, órgão vinculado ao Museu Paraense Emílio Goledi e ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI.

Rosamaria Rosan Dias Figueredo, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Graduada em Geologia e Mestre em Recursos Hídricos, com pesquisa na linha de pesquisa Dinâmica Hídrica Superficial e Subterrânea, ambos pela Universidade Federal de Mato Grosso; possui experiência com descrição de testemunhos de sondagens pela atuação no Projeto Geometalurgia - Empresa Anglo American Brasil; atuou como supervisora no Projeto Mata da Corda - Projeto de Pesquisa para prospecção do minério fosfato - Empresa Mineração Morro Azul - Patos de Minas-MG. Atualmente é sócia-proprietária da empresa HRGEO Serviços e Consultoria Geoambientais atuante nas áreas de Geologia, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Sondagem.

Daniela Maimoni de Figueiredo, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT.

É Doutora em Ciências pela UFSCar; pela UFMT possui Mestrado em Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Especialização em Biologia de Ambientes Inundáveis, e graduação Ciências Biológicas. Atuou como chefe da Divisão de Recursos Hídricos da Fundação Estadual de Meio Ambiente (MT), atual SEMA, e foi Sócia-fundadora da empresa Aquanálise Análises de Água e Consultoria, onde atuou como gerente administrativa-financeira e responsável técnica de 2000 a 2014. Atualmente atua como Pesquisadora Associada e professora junto ao Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos da UFMT e desenvolve pesquisas relacionadas à governança e participação social na gestão ambiental; educação ambiental; gestão,planejamento e política de recursos hídricos; limnologia e comunidades aquáticas (macroinvertebrados bentônicos, zooplâncton, fitoplâncton) e qualidade da água; e estudos integrados em bacias hidrográficas.

Gerson Natalício Barbosa, 17ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística e do Patrimônio Cultural de Cuiabá, Mato Grosso.

Graduado em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso, Especialista em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável e em Direito e Gestão Ambiental. Atualmente é mestrando em Direito e Ciência Jurídica pela Universidade de Lisboa, em Portugal, e titular na 17ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística e do Patrimônio Cultural de Cuiabá, Mato Grosso. Coordena o Projeto "Água para o Futuro", de iniciativa do Ministério Público do Estado onde acompanha a elaboração normativa e execução de políticas públicas voltadas para a área ambiental, bem como as ações dos órgãos ambientais no cumprimento das regras e princípios que regem a Administração Pública e disciplinam a defesa do ambiente urbano e na tutela de bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

Downloads

Publicado

01-07-2022

Como Citar

Siqueira, A. J. B., Xavier, F. V., Figueredo, R. R. D., de Figueiredo, D. M., & Barbosa, G. N. (2022). Mapeamento Geoambiental detalhado com uso de SIG e dados livres como estratégia de baixo custo para planejamento territorial periurbano. Revista Brasileira De Geomorfologia, 23(3), 1583–1609. https://doi.org/10.20502/rbg.v23i3.1994

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)