Mapeamento Geoambiental detalhado com uso de SIG e dados livres como estratégia de baixo custo para planejamento territorial periurbano
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v23i3.1994Palavras-chave:
Compartimentos morfopedológicos, Modelo Digital do Terreno, Planejamento Urbano.Resumo
Cidades tropicais em países subdesenvolvidos expandem-se em ritmo acelerado e desordenado. Tal situação tem causado degradação ambiental sem precedentes. Visando propor uma alternativa útil ao ordenamento territorial dessas cidades, aplicamos uma metodologia de emprego rápido e de baixo custo para mapear unidades geoambientais em escala 1/25.000, aplicada numa área piloto de 2.000 ha na zona de expansão urbana de Cuiabá, Mato Grosso. O procedimento consistiu em refinar o Modelo Digital de Elevação TOPODATA por meio dos métodos de escavação digital de canais de drenagem e filtro da diferença da elevação média, a fim de realçar as geoformas da área de estudo para que pudessem ser identificadas em
escala de 1/25.000. O método serviu como base para extração de rede de drenagem através do entalhamento de canais, e possibilitou a compartimentação em cinco unidades geoambientais: Morrotes Assimétricos Alinhados; Superfícies Tabulares; Rampas; Vales e Áreas úmidas ou Várzeas. O mapeamento permitiu ainda, derivar recomendações de uso, conforme o
funcionamento dos compartimentos paisagísticos. Assim, a abordagem constitui uma alternativa auxiliar, rápida e de baixo custo, ao ordenamento de áreas periurbanas em rápido processo de expansão.
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