CARACTERIZAÇÃO DA MORFOLOGIA SUBMARINA DA CADEIA VITÓRIA-TRINDADE E ÁREAS ADJACENTES, ES, COM BASE NA BATIMETRIA PREDITA DO TOPO VERSÃO 14.1

Autores

  • Akihisa Motoki Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Kenji Freire Motoki Universidade Federal Fluminense
  • Dean Preira de Melo PETROBRAS

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v13i2.195

Palavras-chave:

Cadeia Vitória-Trindade, vulcão submarino, batimetria predita

Resumo

Este trabalho apresenta análises geomorfológicas da Cadeia Vitória-Trindade, ES, e das áreas adjacentes por meio de batimetria predita com base no banco de dados do TOPO versão 14.1, que foi disponibilizado em 2011. A referida cadeia de montes submarinos tem comprimento aproximado de 950 km e direção geral leste-oeste ao longo da latitude S20°30’. É constituída por mais de 30 montes submarinos de forma cônica, que são reconhecidos morfologicamente como edifícios vulcânicos. Os vulcões com altura relativa maior do que 2500 m têm configuração geográfica altamente linear com a inflexão na parte central. O trecho oriental tem direção N85°E e o trecho ocidental, N77°W. Os montes submarinos são caracterizados morfologicamente por elevação no sopé, edifício vulcânico principal e topo planar. A elevação no sopé tem altura aproximada de 1000 m, o edifício vulcânico principal possui altura de 3000 m a 5000 m e, topo planar é em torno de 10 km de diâmetro e o diâmetro da base é cerca de 30 km. De leste para oeste, a freqüência dos montes submarinos aumenta e a elevação no sopé torna-se mais expressiva, indicando que o magmatismo e tectonismo associado aumentam na sua intensidade ao oeste. Na mesma direção, as morfologias de deslizamento ficam maiores e mais freqüentes, sugerindo que os vulcões tornam-se mais antigos nesta direção. O topo planar dos montes submarinos tem profundidade constante de em torno de 50 m. A subsidência do assoalho oceânico, que é comum em cadeia de hot-spot, não é observada. Os três bancos do extremo oeste da cadeia são morfologicamente diferentes dos montes submarinos vulcânicos por terem o topo planar muito extenso, forma não cônica e ângulo do talude bi-modal. Esses são considerados geomorfologicamente como sendo fragmentos desintegrados da plataforma continental.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Akihisa Motoki, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Especializado em vulcanologia, geomorfologia, petrologia de rochas ígneas e rochas ornamentais

Downloads

Publicado

19-10-2012

Como Citar

Motoki, A., Motoki, K. F., & Melo, D. P. de. (2012). CARACTERIZAÇÃO DA MORFOLOGIA SUBMARINA DA CADEIA VITÓRIA-TRINDADE E ÁREAS ADJACENTES, ES, COM BASE NA BATIMETRIA PREDITA DO TOPO VERSÃO 14.1. Revista Brasileira De Geomorfologia, 13(2). https://doi.org/10.20502/rbg.v13i2.195

Edição

Seção

Artigos