PADRÕES DE EMPILHAMENTO ESTRATIGRÁFICO E SEUS REFLEXOS NA MORFOLOGIA DA BARREIRA COSTEIRA HOLOCÊNICA NO LITORAL MÉDIO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL

Autores

  • Volney Junior Borges de Bitencourt Programa de Pós-Graduação em Geociências, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Av. Bento Gonçalves, nº 9.500, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. CEP: 91501-970. Brasil. http://orcid.org/0000-0002-1004-5179
  • Sergio Rebello Dillenburg Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Av. Bento Gonçalves, nº 9.500, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. CEP: 91501-970. Brasil. http://orcid.org/0000-0003-0072-7018
  • Eduardo Guimarães Barboza Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Av. Bento Gonçalves, nº 9.500, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. CEP: 91501-970. Brasil. http://orcid.org/0000-0003-2107-6904
  • Maria Luiza Correa da Camara Rosa Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Av. Bento Gonçalves, nº 9.500, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. CEP: 91501-970. Brasil. http://orcid.org/0000-0002-1963-4842
  • Rogerio Portantiolo Manzolli Department of Civil and Environmental. Universidad de La Costa – CUC/CICMAR. Departamento del Atlántico, Barranquilla, Colombia. http://orcid.org/0000-0002-0223-5634

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v21i3.1789

Palavras-chave:

Georadar (GPR), Evolução Costeira, Balanço Sedimentar

Resumo

Neste trabalho, investigou-se com detalhe a barreira holocênica do litoral médio do Rio Grande do Sul (RS), entre as localidades do Estreito e de Bacupari. Este trecho do litoral corresponde a mais expressiva projeção costeira de larga-escala da costa do RS. Dados geofísicos (Georadar) e geomorfológicos superficiais permitiram importantes descobertas. Na porção sul da projeção costeira, entre o Estreito e o setor norte da Lagoa do Peixe, a barreira holocênica exibe um comportamento evolutivo dominantemente retrogradacional (provavelmente desde 6 ka até o presente), o qual foi determinado por um longo período de balanço negativo de sedimentos. Já na porção norte da projeção, entre o Balneário Mostardense e Bacupari, a barreira mostra uma inversão de comportamento retrogradacional para progradacional. Tal mudança evolutiva, expressa numa progradação que varia de 230 a 1800 m, é possivelmente oriunda de uma alteração no balanço de sedimentos (balanço negativo para positivo) que pode ter ocorrido somente há alguns séculos, ou mesmo poucos milênios. A mudança para um padrão de empilhamento progradacional mostrou-se crescente em dimensão (extensão do registro progradacional) do meio para o norte da projeção costeira. É possível sugerir que essas tendências evolutivas em escala geológica (10²-10³ anos) vão continuar no decorrer das próximas décadas. Informações acerca do comportamento evolutivo da linha de costa nos últimos séculos e milênios podem servir como subsídios do meio físico na gestão costeira do litoral médio do RS.

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Publicado

01-07-2020

Como Citar

Borges de Bitencourt, V. J., Dillenburg, S. R., Barboza, E. G., Rosa, M. L. C. da C., & Manzolli, R. P. (2020). PADRÕES DE EMPILHAMENTO ESTRATIGRÁFICO E SEUS REFLEXOS NA MORFOLOGIA DA BARREIRA COSTEIRA HOLOCÊNICA NO LITORAL MÉDIO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. Revista Brasileira De Geomorfologia, 21(3). https://doi.org/10.20502/rbg.v21i3.1789

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