ANÁLISE MORFOMÉTRICA EM BACIAS AFETADAS POR FLUXOS DE DETRITOS NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v21i2.1515Palavras-chave:
Fluxos de detritos. Análise do Terreno. Índices MorfométricosResumo
Os processos geomorfológicos relacionados a fluxos de detritos são os mais catastróficos da natureza devido à sua alta velocidade, energia cinemática e grande volume de sedimentos mobilizados. Os danos e os prejuízos econômicos provocados por este movimento têm sido significativos para vidas humanas, terras agrícolas, assentamentos e propriedades. Portanto, é essencial compreendermos as características das áreas fonte e áreas de deposição para planejar a mitigação de desastres. Índices morfométricos na escala de bacia são bastante úteis para compreender a iniciação, propagação e deposição de fluxo de detritos, melhorando a avaliação da suscetibilidade e geração de mapas de perigos. Este artigo caracteriza os índices morfométricos nas áreas que ocorreram os fluxos de detritos que afetaram quatro bacias (Cuiabá, Príncipe, Vieira e D’Antas) situadas no reverso da Serra do Mar fluminense. Os índices incluem o Ângulo de Encosta, Índice Topográfico de Umidade (ITU), Índice de Potência Unitária de Corrente (IPUC) e Fator Topográfico (LS). Os índices morfométricos foram derivados de modelos digitais de terreno (12,5-m de resolução) usando ambiente de Sistema de Informações Geográficas. Os resultados mostram que o fluxo de detritos foi deflagrado em amplitude >1.200 m, Ângulos de Encosta >45°, por escorregamentos nos taludes laterais ou na cabeceira de drenagem e desenvolvidas no canal principal com valores altos de ITU, IPUC e LS. Os fluxos de detritos foram depositados em Ângulos de Encosta <2° em bacias com altos valores de ITU e IPUC (exceto Príncipe e Vieira) e baixos valores de LS. Portanto, os índices indicaram as classes críticas para a ocorrência das fases de fluxos dos detritos das bacias analisadas.
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