MORFOGÊNESE DO INTERFLÚVIO TOCANTINS/SÃO FRANCISCO NA REGIÃO DO RIO PARANÃ

Autores

  • Thaís Aparecida Silva Universidade Federal de Minas Gerais http://orcid.org/0000-0002-8787-950X
  • André Augusto Rodrigues Salgado Departamento de Geografia - Universidade Federal de Minas Gerais Avenida Antônio Carlos, 6627, Belo Horizonte, Minas Gerais. CEP 31270-901. Brasil http://orcid.org/0000-0001-7679-5944
  • Fernanda Cristina Rodrigues de Souza Departamento de Geografia - Universidade Federal de Minas Gerais Avenida Antônio Carlos, 6627, Belo Horizonte, Minas Gerais. CEP 31270-901. Brasil; Departamento de Geografia – Universidade Federal do Mato Grosso Avenida Vadon Varão, 6390, Barra dos Garças, Mato Grosso. CEP: 78600-000. Brasil http://orcid.org/0000-0002-9733-9670

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v20i2.1514

Palavras-chave:

Chapada, Erosão diferencial, Divisor Hidrográfico Tocantins/São Francisco, Morfogênese

Resumo

Este trabalho analisou a morfogênese do divisor hidrográfico entre as bacias Tocantins/São Francisco e sua relação com a ocorrência de chapadas. Os métodos utilizados compreenderam revisão bibliográfica, sensoriamento remoto, geoprocessamento e trabalhos de campo. Os resultados mostram que a Bacia Hidrográfica do rio São Francisco perde área para a do Tocantins através da erosão e recuo das Chapadas do São Francisco em relação aos Patamares da Serra Geral de Goiás/São Francisco. Paralelamente, estes patamares, por sua vez, também perdem área para as depressões. Portanto, há duas frentes de erosão comandadas pela incisão fluvial e o divisor hidrográfico das bacias do Tocantins (Paranã) e São Francisco vem sendo recuado para leste graças ao fato que os afluentes do rio Paranã apresentam um maior poder erosivo do que os do rio São Francisco. Sendo assim, geoformas residuais areníticas sobre a unidade dos Patamares da Serra Geral de Goiás marcam antigas linhas de frente deste divisor. Na bacia hidrográfica do São Francisco, a incisão fluvial aumenta de norte a sul devido ao gradiente topográfico e à influência estrutural. Quanto a evolução regional do relevo, os resultados obtidos ainda apontam que as chapadas do São Francisco ocupavam, no passado, uma área maior que atual.

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Biografia do Autor

Thaís Aparecida Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Alfenas em 2014. Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2018. Experiência nas áreas de geomorfologia e geoprocessamento.

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Publicado

31-03-2019

Como Citar

Silva, T. A., Rodrigues Salgado, A. A., & Rodrigues de Souza, F. C. (2019). MORFOGÊNESE DO INTERFLÚVIO TOCANTINS/SÃO FRANCISCO NA REGIÃO DO RIO PARANÃ. Revista Brasileira De Geomorfologia, 20(2). https://doi.org/10.20502/rbg.v20i2.1514

Edição

Seção

Artigos