MAPEAMENTO DOS TERRAÇOS DE ABRASÃO AO LONGO DO LITORAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO COM USO DE SENSORIAMENTO REMOTO
DOI:
https://doi.org/10.20502/rbg.v21i1.1497Palavras-chave:
batimetria de águas rasas, agitação das ondas, turdidez da águaResumo
O mapeamento de plataformas de abrasão ao longo da costa usando embarcações e ecobatimetro é dificultado pelas baixas profundidades rasas e alta agitação de ondas. O presente trabalho mapeou os terraços de abrasão emersos e submersos ao longo do litoral do Espírito Santo, Brasil, até a profundidade de 10 m usando técnicas de sensoriamento remoto. Os dados foram obtidos a partir de imagens de satélite Landsat 8, Digital Globe (Google Earth) e ortofotografias foram avaliados quando a eficácia de cada material no mapeamento proposto. Todos os três tipos de imagens utilizadas para mapeamento remoto mostraram interferência de fatores ambientais, principalmente nuvens e turbidez devido à suspensão de sedimentos finos. As imagens derivadas do Google Earth apresentam a maior resolução entre os 3 tipos, mas são menos disponíveis devido à menor frequência de sobrevoo, o que limita a escolha de dias com condições ideais de mapeamento. As imagens landsat, com menor resolução, permitem mais liberdade para a seleção de dias com condições favoráveis para o mapeamento. Ortofotos se mostram úteis no mapeamento de detalhes. Os resultados da detecção remota foram comparados aos dados batimétricos, coletados a partir de uma ecosonda montada em um caiaque, o que proporcionou a representação do relevo em 3D, com melhor indicação da rugosidade do substrato rochoso.
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