TY - JOUR AU - Maia, Rúbson Pinheiro AU - Bezerra, Francisco Hilário Rêgo AU - Nascimento, Marcos Antônio Leite AU - de Castro, Henrique Sampaio AU - Meireles, Antônio Jeovah de Andrade AU - Rothis, Luis Martin PY - 2015/06/27 Y2 - 2024/03/28 TI - GEOMORFOLOGIA DO CAMPO DE INSELBERGUES DE QUIXADÁ, NORDESTE DO BRASIL JF - Revista Brasileira de Geomorfologia JA - RBGeomorfologia VL - 16 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.20502/rbg.v16i2.651 UR - https://rbgeomorfologia.org.br/rbg/article/view/651 SP - AB - Ao norte do Maciço da Borborema, no Nordeste Brasileiro, vários campos de inselbergues caracterizam as depressões sertanejas. Esses relevos ocorrem principalmente em áreas de intrusões graníticas que atualmente estão sendo exumadas pela erosão diferencial. Em Quixadá, no estado do Ceará, ocorre um dos mais representativos campo de inselbergues do Brasil. Trata-se de diversas massas rochosas em geral côncavo-convexas ou fraturadas, formada pela exposição subaérea de um batólito granítico. Nesse trabalho, individualizamos as diversas formas de inselbergues agrupando-as segundo seus padrões morfológicos. Esses padrões foram correlacionados com as fáceis do granito e com a densidade de fraturamento. Observamos que as fáceis porfiríticas ricas em fenocristais de feldspato originaram inselbergues com feições de dissolução do tipo caneluras e vasques, enquanto as fáceis caracterizadas pela presença de diques e enclaves máficos originaram inselbergues caracterizados por feições de fraturamento do tipo taffonis de colapso. Essa correlação nos permitiu concluir que mesmo dentro de uma mesma unidade litológica como o granitoide, as variações faciológicas internas podem resultar em feições distintas de acordo com as características mineralógicas e texturais da rocha e do fraturamento. ER -