TY - JOUR AU - Talim, Helbert Coutinho AU - Bueno, Guilherme Taitson PY - 2014/09/23 Y2 - 2024/03/28 TI - ANÁLISE DAS FEIÇÕES CÁRSTICAS DESENVOLVIDAS NO MACIÇO DAS AGULHAS NEGRAS - RIO DE JANEIRO JF - Revista Brasileira de Geomorfologia JA - RBGeomorfologia VL - 15 IS - 3 SE - Artigos DO - 10.20502/rbg.v15i3.293 UR - https://rbgeomorfologia.org.br/rbg/article/view/293 SP - AB - O maciço do Itatiaia é conhecido como parte integrante da unidade morfoestrutural do Cinturão Orogênico do Atlântico, na região Sudeste do Brasil. Inserido nesta unidade geomorfológica, as Agulhas Negras apresenta-se na paisagem de forma imponente, com vertentes íngremes e com um grande número de pequenos canais verticais, subparalelos, que dão nome ao pico. Para alguns autores, a glaciação quaternária foi o fator preponderante para a elaboração destas formas. Outros pesquisadores, entretanto, propõem que essas formas seriam de natureza cárstica. Nos últimos anos, estudos sobre feições cársticas em rochas não carbonáticas estão sendo desenvolvidos na América do Sul e na Europa, principalmente sobre os arenitos, quartzitos e também sobre rochas alcalinas. As pesquisas geomorfológicas e geológicas em rochas não carbonáticas consideram que as mesmas são resultado dos processos de intemperismos: químico, físico-químico e biológico. Nesse contexto, é possível inserir as feições cársticas presentes no quartzo sienito, no grupo de rochas silicáticas. O objetivo do estudo é caracterizar e descrever, qualitativamente, as feições presentes no entorno das Agulhas Negras, tais como: kamenitzas, lapiás e caneluras, tendo sido realizado um levantamento bibliográfico sobre o tema, além do registro fotográfico. Os resultados encontrados mostram que as formas identificadas no maciço são verdadeiras feições cársticas, tendo sido registrados diversos estágios de desenvolvimento das mesmas. As observações apontam para uma origem principalmente baseada no processo de dissolução química. ER -