@article{Valadão_2009, title={Geodinâmica de superfícies de aplanamento, desnudação continental e tectônica ativa como condicionantes da megageomorfologia do Brasil orienta}, volume={10}, url={https://rbgeomorfologia.org.br/rbg/article/view/132}, DOI={10.20502/rbg.v10i2.132}, abstractNote={<span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><p align="left">A megageomorfologia do Brasil Oriental é avaliada, neste trabalho, a partir da análise da desnudação continental mesocenozóica, das superfícies de aplanamento elaboradas em razão desse processo e dos soerguimentos crustais a ele associados. Muitos resultados alcançados diferem significativamente daqueles apresentados em trabalhos prévios, particularmente no que se refere à gênese e diversidade das superfícies de aplanamento, ao mecanismo de evolução da paisagem desde a fragmentação do Gondwana-Oeste, e à magnitude e amplitude dos soerguimentos crustais neocenozóicos. A história fanerozóica do relevo do Brasil Oriental foi pontuada por episódios de intensa desnudação e pelo acúmulo de espessa sequência sedimentar em bacias marginais e interiores. Desde o Paleozóico, grande parte da área investigada permaneceu soerguida e em acelerado processo erosivo, particularmente a região em que atualmente se localiza a Serra do Espinhaço mineiro e baiano e a Chapada Diamantina. O processo de individualização da Placa Sul-Americana e abertura do Atlântico Sul, iniciado no Mesozóico, imprimiu novo ritmo à desnudação do continente, cuja justaposição ao caráter episódico dos soerguimentos crustais culminou, na área investigada, na elaboração de três amplas superfícies de aplanamento: (i)</p></span></span></span></span><em><span style="font-family: Times-Italic; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Italic; font-size: x-small;">Superfície Sul-Americana</span></span></em><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;">; (ii) </span></span><em><span style="font-family: Times-Italic; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Italic; font-size: x-small;">Superfície Sul-Americana I</span></span></em><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;">; (iii) </span></span><em><span style="font-family: Times-Italic; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Italic; font-size: x-small;">Superfície Sul-Americana II</span></span></em><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times-Roman; font-size: x-small;">. A elaboração dessas superfícies foi acompanhada pelo recuo do Grande Escarpamento, uma proeminente feição do relevo herdada do processo de rifteamento da margem continental leste brasileira. Esse escarpamento constitui um divisor hidrográfico de expressão regional, separando a bacia do Rio São Francisco, caracterizada pela reduzida capacidade desnudacional, daquelas bacias articuladas diretamente ao nível de base do Oceano Atlântico, mais agressivas.</span></span>}, number={2}, journal={Revista Brasileira de Geomorfologia}, author={Valadão, Roberto Célio}, year={2009}, month={nov.} }